Que atire o primeiro cubo de knor quem nunca errou a mão no tempero antes. Sais, pimentas, ervas, a harmonia desse conjunto não é para o dedo de qualquer um. Mas nesses dias eu ando meio chateada porque passei pela quarta experiência de pecar pelo excesso.
Quem me conhece, deve estar achando esse texto estranho, pois conhece a fama dos meus dotes culinários, mas estou passando por um período de dona de casa, e tive que enfim encarar essa missão. E já que é pra por a mão na massa, não posso me conformar com nada menos do que o melhor!
Cozinhar no dia-a-dia é relativamente fácil, basta um treinozinho, tempo e atenção. Mas aprendi que cozinhar bem, daquele jeito que deixa todo mundo com água na boca, tecendo mil elogios - e principalmente quando se tem um mestre cuca em casa para agradar – não é definitivamente pra qualquer um.
Tem gente que compara o ato de cozinhar a uma arte. Mas eu gosto particularmente da teoria de que cozinhar é quase uma alquimia. Quando se cozinha, os elementos estão em nossas mãos e fazemos o supremo feitiço da transmutação da matéria. Meio Harry Potter, né? Mas siga o raciocínio: transforma-se trigo em pão, o vinho em vinagre, o leite em queijo, e isso é só o mais trivial. São tantas as possibilidades de combinações que é preciso mesmo dominar a mágica dos ingredientes. Me pergunto se o chapéu de chef não foi inspirado no chapéu de um bruxo?
A busca da pedra filosofal é a busca do prato perfeito. O preparo do alimento vira quase um ritual, onde se busca o equilíbrio sutil dos elementos. Transformar o aroma num perfume único, o sabor em múltiplas sensações, e a textura em pura sensualidade. Quem cozinha como um alquimista sabe fazer deleitar o paladar da alma.
Como boa aprendiz de feiticeira, ops! de cozinheira, cheguei a duas conclusões: a primeiro é que comida boa se faz com bom humor no espírito e com sentidos apurados do corpo. A segunda é que por enquanto eu filosofo melhor sobre comida, do que mexo com a colher de pau. Mas quem disse que transformar pedra em ouro é fácil? O essencial eu já comecei a compreender: bom cozinheiro sabe o poder de encantamento que uma receita bem elaborada é capaz.
Quem me conhece, deve estar achando esse texto estranho, pois conhece a fama dos meus dotes culinários, mas estou passando por um período de dona de casa, e tive que enfim encarar essa missão. E já que é pra por a mão na massa, não posso me conformar com nada menos do que o melhor!
Cozinhar no dia-a-dia é relativamente fácil, basta um treinozinho, tempo e atenção. Mas aprendi que cozinhar bem, daquele jeito que deixa todo mundo com água na boca, tecendo mil elogios - e principalmente quando se tem um mestre cuca em casa para agradar – não é definitivamente pra qualquer um.
Tem gente que compara o ato de cozinhar a uma arte. Mas eu gosto particularmente da teoria de que cozinhar é quase uma alquimia. Quando se cozinha, os elementos estão em nossas mãos e fazemos o supremo feitiço da transmutação da matéria. Meio Harry Potter, né? Mas siga o raciocínio: transforma-se trigo em pão, o vinho em vinagre, o leite em queijo, e isso é só o mais trivial. São tantas as possibilidades de combinações que é preciso mesmo dominar a mágica dos ingredientes. Me pergunto se o chapéu de chef não foi inspirado no chapéu de um bruxo?
A busca da pedra filosofal é a busca do prato perfeito. O preparo do alimento vira quase um ritual, onde se busca o equilíbrio sutil dos elementos. Transformar o aroma num perfume único, o sabor em múltiplas sensações, e a textura em pura sensualidade. Quem cozinha como um alquimista sabe fazer deleitar o paladar da alma.
Como boa aprendiz de feiticeira, ops! de cozinheira, cheguei a duas conclusões: a primeiro é que comida boa se faz com bom humor no espírito e com sentidos apurados do corpo. A segunda é que por enquanto eu filosofo melhor sobre comida, do que mexo com a colher de pau. Mas quem disse que transformar pedra em ouro é fácil? O essencial eu já comecei a compreender: bom cozinheiro sabe o poder de encantamento que uma receita bem elaborada é capaz.