quarta-feira, 13 de maio de 2009

EXPULSOS DO PARAISO II

Certa vez, dando um rolé pelo Éden, Eva se deparou com uma simpática cobrinha, que lhe ofereceu uma maçã, que na verdade era o fruto proibido por Deus.

Eva, sabendo da procedência da maçã e das terríveis conseqüências que uma singela mordida poderia causar, recusou veementemente o fruto e saiu em dispara à procura de Adão.

A Sucuri furiosa pela recusa da mulher, decidiu investir mais em seus planos de tentação.

Adão orgulho da decisão e resistência de Eva, a levou para contemplar o Éden. Toda aquela natureza exuberante, o canto dos passarinhos, frutas a vontade, toda paz, calma e harmonia que reinavam no paraíso e que seria deles eternamente.

A cobra, que não desistia fácil, apareceu para o casal e como num passe de mágica começou a demonstrar o que eles haviam perdido com a decisão da moça. A sucuri Cooperfield mostrou as grandes conquistas do homem do futuro, as construções monumentais, as invenções tecnológicas, as riquezas materiais. Desde as ferrovias, luz elétricas, computador ao carro do ano, carnaval, futebol, cartão de credito e a Coca-Cola.

Adão maravilhado com tudo que o mundo podia lhe oferecer, parou e olhou a sua volta. Viu os passarinhos, as frutinhas, a paisagem calma... o marasmo. Eva alucinada com as possibilidades não hesitou, e tascou um mordida na maça. Adão fez o mesmo. Os dois foram expulsos do paraíso e a cobrinha saiu vitoriosa e convencida de que a ambição e a vaidade humana eras as “qualidades” que ela mais admirava.

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