É estranho fazer uma pergunta dessa, pois considero a minha vida plena de benções e realizações. Sempre me considerei uma pessoa de pensamento forte – e se a humildade me desculpar – acho até que tenho poderes magnéticos para atrair o objeto do meu desejo, seja a atenção de alguém, um favor ou uma situação.
Mas hoje me peguei procurando uma oração, uma magia, uma simpatia, e o que mais atendesse a minha súplica para conseguir um desejo em particular – que não vem ao caso agora – mas que anda assim meio lento para acontecer, para os padrões imediatitivos e ansiosos do meu ser.
Achei os salmos, e eles soaram bem aos meus ouvidos. Não sou católica de ficar lendo a Bíblia, mas tenho profundo respeito por essas escritas. Já li em algum lugar que os Salmos são declarações ritmadas, de autoria do Rei David, que expressam a verdade. Dizem que a forma mais correta de se entoar um salmo é quase cantando! Admiro aquela pessoa que é silenciosa, serena, que entra em transe na sua oração. Mas eu queria ser, nesses momentos, aquelas negras americanas de voz potente do Harlem, que oram com o corpo e com o canto. Para que minha voz saísse do mundo terreno e arrombasse as portas do reino invisível, despertando a ação e a graça. Sim, eu sou meio dramática.
Na verdade, estou um pouco confusa com essa situação de ‘pedir uma graça’. Nunca concordei muito com isso, principalmente depois que li uma passagem do livro Conversando com Deus – trilogia que eu recomendo - que o autor nos diz que “A oração correta nunca é de suplica, mas sim de gratidão. A gratidão é a afirmação mais convincente para Deus.” Mas confesso humanamente que às vezes é difícil ser grata por algo que ainda não aconteceu.
Dizem que cada um tem sua forma especial de falar com Deus, eu sempre achei que escrever era um atalho bom. Que se as palavras fossem escritas com o coração elas teriam uma vibração especial, tão sutil como o canto. Então resolvi rezar escrevendo este texto, numa forma muito íntima de como gosto de conversar com ELE.
Vim aqui pedir fé. Mas não quero a fé como simples auto-confiança da qual já sou acostumada, aquele discurso onde afirmo, repito e me convenço de que mereço e já tenho a coisa desejada. Estou pedindo por viver uma fé verdadeira, daquela que nos arrebata, que nos tira os pensamentos desconfiados e que nos dá a plena certeza de que tudo está como deveria estar.
Dizem que Deus nos ouve sempre, mas quer a oportunidade de falar também ao nosso coração. Eu estou sempre falando, escrevendo, pensando, uma atividade mental interminável... Eu sou um blá, blá, blá ambulante. Deus, hoje eu vim mesmo pedir em prece que me ensine a te ouvir.
Mas hoje me peguei procurando uma oração, uma magia, uma simpatia, e o que mais atendesse a minha súplica para conseguir um desejo em particular – que não vem ao caso agora – mas que anda assim meio lento para acontecer, para os padrões imediatitivos e ansiosos do meu ser.
Achei os salmos, e eles soaram bem aos meus ouvidos. Não sou católica de ficar lendo a Bíblia, mas tenho profundo respeito por essas escritas. Já li em algum lugar que os Salmos são declarações ritmadas, de autoria do Rei David, que expressam a verdade. Dizem que a forma mais correta de se entoar um salmo é quase cantando! Admiro aquela pessoa que é silenciosa, serena, que entra em transe na sua oração. Mas eu queria ser, nesses momentos, aquelas negras americanas de voz potente do Harlem, que oram com o corpo e com o canto. Para que minha voz saísse do mundo terreno e arrombasse as portas do reino invisível, despertando a ação e a graça. Sim, eu sou meio dramática.
Na verdade, estou um pouco confusa com essa situação de ‘pedir uma graça’. Nunca concordei muito com isso, principalmente depois que li uma passagem do livro Conversando com Deus – trilogia que eu recomendo - que o autor nos diz que “A oração correta nunca é de suplica, mas sim de gratidão. A gratidão é a afirmação mais convincente para Deus.” Mas confesso humanamente que às vezes é difícil ser grata por algo que ainda não aconteceu.
Dizem que cada um tem sua forma especial de falar com Deus, eu sempre achei que escrever era um atalho bom. Que se as palavras fossem escritas com o coração elas teriam uma vibração especial, tão sutil como o canto. Então resolvi rezar escrevendo este texto, numa forma muito íntima de como gosto de conversar com ELE.
Vim aqui pedir fé. Mas não quero a fé como simples auto-confiança da qual já sou acostumada, aquele discurso onde afirmo, repito e me convenço de que mereço e já tenho a coisa desejada. Estou pedindo por viver uma fé verdadeira, daquela que nos arrebata, que nos tira os pensamentos desconfiados e que nos dá a plena certeza de que tudo está como deveria estar.
Dizem que Deus nos ouve sempre, mas quer a oportunidade de falar também ao nosso coração. Eu estou sempre falando, escrevendo, pensando, uma atividade mental interminável... Eu sou um blá, blá, blá ambulante. Deus, hoje eu vim mesmo pedir em prece que me ensine a te ouvir.
Cris, confesso que fiquei comovida com tamanha sinceridade sua para com ELE.
ResponderExcluirMuitas vezes nos sentimos assim mesmo...momentos em que a fé no "não-tangível", naquilo que não se pode ver, acaba por abalada, muitas vezes porque a ansiedade e pressa não deixam que a manifestação natural daquilo que se espera, aconteça. Coisas de nós, humanos.